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JA Solar busca ampliar participação na geração centralizada após ciclo de crescimento na GD

JA Solar busca ampliar participação na geração centralizada após ciclo de crescimento na GD

 

 

As entregas da JA Solar para o mercado brasileiro cresceram 180% em 2022 – e mais de 200% em 2021 – como resultado de parcerias comerciais bem sucedidas no mercado de geração distribuída, com empresas como a (re)energisa (antiga Alsol) e Faro Energy, e alguns dos principais distribuidores de equipamentos do país – Aldo, Amara-E, Ecori, Fortlev, PHB e WIN. Para 2023, a companhia direciona esforços para ampliar a participação no mercado de geração centralizada, com um contrato já anunciado de fornecimento de 412,65MW de módulos DeepBlue 3.0. para o projeto fotovoltaico Arinos, da CTG, e mais dois contratos em negociação.

De aproximadamente 17 GW em módulos enviados para o Brasil em 2022, a JA Solar participou com cerca de 1,4 GW, de acordo com o country manager da companhia para o Brasil, Fernando Castro. Atualmente, a companhia tem a expectativa de entregar mais cerca de 2 GW em 2023, de um total de aproximadamente 12 GW de módulos enviados para o país neste ano. Ou seja, a fabricante antevê crescimento mesmo em um ano com possível retração do mercado brasileiro.

“Nós crescemos nos últimos anos adotando a estratégia de curto prazo de focar na geração distribuída. Para 2023, reforçamos o nosso time de vendas para utilities e já vemos os primeiros resultados, como o acordo com a CTG e outros dois em fase de assinatura”, diz Castro. O executivo juntou-se a companhia ao final de 2020.

Além do acordo com a CTG para usinas centralizadas, recentemente a JA Solar anunciou um novo acordo de fornecimento de 400 MW de módulos bifaciais de 560Wp com a tecnologia n-type para a (re)energisa, a serem entregues para projetos de GD ao longo de 2023. O relacionamento de negócios entre as empresas é de longa data, iniciado em 2018

Em 2022, 100% dos envios realizados pela JA Solar para o Brasil foram destinados ao mercado GD. Para 2023, a expectativa é que cerca de 20% das entregas sejam para geração centralizada. O objetivo da empresa é conquistar no Brasil uma posição semelhante a que ocupa globalmente, ficando entre as top 4 fornecedoras de módulos fotovoltaicos.

Módulos n-type TOPCon

No ano passado, a JA Solar passou a fabricar módulos n-type na China e a produção neste ano deve ficar em 50% da nova tecnologia e 50% da tecnologia p-type. Ao todo, a capacidade produtiva da empresa deve chegar a 90 GW neste ano. A companhia fabrica os próprios wafers e células e passará a produzir também o polissilício, apostando na verticalização da cadeia de módulos fotovoltaicos.

Para Castro, o mercado brasileiro, ainda muito voltado para preço, deve demorar a absorver completamente a nova tecnologia n-type, que pode ser 5% a 10% mais cara, embora mais eficiente na produção de energia. Atualmente, acredita o executivo, são os projetos de maior porte que têm mais vocação para utilizar os módulos n-type, já que uma das principais vantagens da tecnologia é o ganho no fator de bifacialidade, aproveitado para instalações em solo.

Ainda assim, a partir de maio os módulos n-type da companhia começarão a ser disponibilizados para o mercado de geração distribuída pelos parceiros de distribuição da empresa, ampliando as opções para os integradores.

Esta matéria foi publicada pela PV Magazine. Clique aqui e confira a notícia.

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