O anúncio oficial do Governo Federal de que o Brasil sediará a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30) em 2025, na cidade de Belém, Pará, reflete não apenas o protagonismo do país nesse tema, mas também destaca o papel crucial da energia solar no desenvolvimento sustentável e na luta contra o aquecimento global.
A fonte solar é uma alavanca para o desenvolvimento ambiental, econômico e social do Brasil. Desde 2012, a tecnologia fotovoltaica evitou a emissão de 36,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade, além de contribuir para a economia de água nos reservatórios das hidrelétricas.
Com o equivalente a 13,1% da potência instalada no total de usinas do país, a energia solar tornou-se a segunda fonte na matriz elétrica brasileira, ultrapassando recentemente a marca de 30 gigawatts (GW) de capacidade operacional. Essa conquista inclui empreendimentos de grande porte e sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos.
A energia solar atraiu cerca de R$ 143,9 bilhões em novos investimentos para o Brasil, além de gerar mais de R$ 42,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e mais de 870 mil empregos acumulados desde sua expansão no país.
Além dos benefícios ambientais, como a economia de água nos reservatórios das hidrelétricas e a redução do uso de termelétricas fósseis, a energia solar é uma opção silenciosa e limpa, sem emissão de ruídos ou poluentes atmosféricos ou efluentes líquidos ou sólidos durante seu funcionamento.
Com a realização da COP 30 em Belém, o Brasil terá a oportunidade de destacar seu compromisso com a sustentabilidade e mostrar ao mundo seu papel de liderança na adoção da energia solar como uma solução fundamental para enfrentar os desafios das mudanças climáticas.