Close
Pesquisa
Voltar para todos os posts do blog

ANEEL quer vetar energia solar no programa Minha Casa, Minha Vida

ANEEL quer vetar energia solar no programa Minha Casa, Minha Vida

 

 

Conforme noticiado pelo Canal Solar, o Senado aprovou na semana passada a MP (Medida Provisória) que recria e permite o uso de sistemas de energia solar nas construções financiadas pelo programa Minha Casa, Minha Vida.

O documento foi encaminhado à sanção presidencial, mas uma informação de última hora pode inviabilizar a iniciativa. 

Isso porque, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) encaminhou um ofício ao MME (Ministério de Minas e Energia) pedindo que o uso de sistemas de energia solar no programa seja vetado pelo Governo Federal.

A Agência alega que a implementação da fonte no Minha Casa, Minha Vida aumentaria os custos das distribuidoras em mais de R$ 1 bilhão e que esse valor seria repassado aos consumidores brasileiros que não possuem geração própria de energia.

A ANEEL também criticou a decisão dos senadores de aprovar a obrigatoriedade da compra dos excedentes de energia elétrica gerada por esses consumidores pelas distribuidoras.

  

Criticas à ANEEL

O oficio encaminhado pela ANEEL ao MME foi criticado, nesta terça-feira (20), por associações que defendem o fomento das energias renováveis no Brasil.

A Revolusolar, organização que leva energia solar a comunidades carentes e que acompanha de perto a realidade dos moradores atendidos por programas sociais no Brasil, destaca que a retirada da inclusão dos dispositivos que incentivavam o uso de energia solar no programa Minha Casa, Minha Vida representam uma grande derrota para a população de baixa renda.

“O maior custo da população de baixa renda no Brasil hoje é ã conta de luz e a energia solar é uma oportunidade única de resolvermos o problema da pobreza energética. Um governo que se diz preocupado com as questões ambientais e sociais do país tem por obrigação incentivar o uso da energia solar pelos mais pobres”, comentou Eduardo Avila, diretor executivo da Revolusolar.

Já o INEL destacou que “o sistema está tomando, à força, o direito de os mais pobres gerarem sua própria energia. É difícil comentar prejuízos sem disponibilização dos cálculos. No entanto, pela lógica, se tais cálculos tivessem sido feitos em período de crise hídrica, com o valor da energia (PLD-NE) em R$ 584, esse prejuízo de R$1 bilhão nem existiria. A metodologia é falha.”, disse Tassio Barboza, disse vice-secretário de energia solar do instituto.

Esta notícia foi escrita por Henrique Hein, do Canal Solar. Clique aqui e confira e matéria.

Comentários
Deixe seu comentário Fechar formulário de comentário