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Assinatura de energia solar ainda é vantajosa na conta apesar de novas regras

Assinatura de energia solar ainda é vantajosa na conta apesar de novas regras

 

 

“Deixe o sol pagar a sua conta”. O slogan atrai e não mente: é mais ou menos assim mesmo que funciona a assinatura de energia solar. O cliente assina o serviço, paga um valor mensal e recebe créditos, que são usados como desconto na conta de luz. Minas é o segundo Estado brasileiro com maior potência instalada de energia solar em telhados e pequenos terrenos, com 2,4 gigawatts em operação. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), há atualmente mais de 1,7 milhão de sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede. Destes, há 11.619 unidades consumidoras de energia fotovoltaica (UCs) de geração compartilhada, como são chamadas os empreendimentos que oferecem a opção de assinatura ao cidadão. Em 2020, eram apenas 3.247. Houve um aumento de quase 300% em três anos. 

No mês passado, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a regulamentação do marco legal da energia, a Lei 14.300, que deve afetar de usinas a painéis solares nas casas. Houve críticas por parte dos consumidores pela cobrança de tarifas. “Certamente prevemos uma diminuição do desconto”, afirma o analista de sistema Fabio Del Bianco, de 65 anos. Ele mora em um condomínio no bairro Buritis, na região Oeste de Belo Horizonte, que aderiu ao sistema de assinatura de energia solar em 2021. 

Del Bianco conta que o objetivo inicial era atender apenas as áreas comuns, mas eles acabaram aderindo também à oferta de uso residencial. Segundo ele, os vizinhos foram motivados pela economia na conta de energia, a escolha de um recurso sustentável, mas também, especialmente, pela praticidade do modelo. Utilizando-se do modelo de assinatura, a empresa é quem fica responsável pelas “fazendas solares” e pela distribuição da energia para a concessionária”. “A modalidade não requer investimento direto ou necessidade de espaço físico para implementar a solução local, além de não ter preocupações com manutenção ou gastos em melhorias e adequações do sistema”, explica. 

As contas do condomínio, que chegaram a um pico de R$ 16 mil imediatamente antes de firmarem o contrato, hoje voltou aos patamares de 2020, de cerca de R$ 7 mil. Além da economia com o uso da energia solar, foram realizadas ações educativas e otimização do uso dos recursos, explica Del Bianco. 

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