A energia solar acaba de atingir a marca histórica de 10 gigawatts (GW) de potência instalada em telhados, fachadas e pequenos terrenos de residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos no Brasil, segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).
De acordo com a entidade, o País possui atualmente mais de 930 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, trazendo economia e sustentabilidade ambiental para mais de 1,1 milhão de unidades consumidoras. Desde 2012, foram mais de R$ 52,4 bilhões em novos investimentos, que geraram mais de 300 mil empregos acumulados no período, espalhados em todas as regiões do Brasil.
A tecnologia fotovoltaica já está presente em mais de 5.470 municípios e em todos os estados brasileiros, sendo: Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Paraná os líderes em potência instalada.
Já nos municípios brasileiros, Cuiabá (MT) lidera o ranking de potência instalada de energia solar distribuída, com 110 megawatts (MW), seguida por Teresina (PI), com 97,1 MW, Brasília (DF), com 96,9 MW, Uberlândia (MG), com 82 MW e Fortaleza (CE), com 81,8 MW.
Integram a lista do TOP 10 as cidades de Goiânia (GO), com 72 MW, Rio de Janeiro (RJ), com 62,7 MW, Campo Grande (MS), com 60,5 MW, Manaus (AM), com 50,4, e Belo Horizonte (MG), com 50,2 MW.
Em número de sistemas instalados, os consumidores residenciais estão no topo da lista, com 77,3% das conexões. Em seguida, aparecem os pequenos negócios dos setores de comércio e serviços (12,7%), consumidores rurais (7,7%), indústrias (2,0%), poder público (0,3%) e outros tipos, como serviços públicos (0,02%) e iluminação pública (0,01%).
Embora tenha avançado nos últimos anos, o Brasil – detentor de um dos melhores recursos solares do planeta – continua atrasado no uso da geração própria de energia solar. Dos mais de 89 milhões de consumidores de energia elétrica do País, apenas 1,3% já faz uso do sol para produzir eletricidade, limpa, renovável e competitiva.