Representantes da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) se reuniram, na última semana, com o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) Ricardo Cavalcante, para discutir os potenciais econômicos, sociais e ambientais dos projetos com hidrogênio verde (H2V) no território cearense e no País.
Na ocasião, a vice-presidente da ABSOLAR, Camila Ramos, esteve acompanhada do próprio presidente do Conselho de Administração da entidade, Ronaldo Koloszuk, que, no encontro, representou a FIESP como diretor da instituição na missão empresarial das indústrias paulistas para o desenvolvimento do hidrogênio verde, para apresentar uma proposta de criação de um acordo de cooperação entre a representante do setor solar e as entidades das indústrias de SP e do CE (FIESP e FIEC), com o intuito de fomentar os projetos com energia renovável para produção do H2V e assim contribuir para o desenvolvimento sustentável da região.
A intenção é consolidar o Brasil como grande protagonista mundial na produção de H2V a partir de energias renováveis, como solar e eólica. Segundo Camila, o hidrogênio verde tem o potencial de representar de 12% a 22% de toda demanda de energia no mundo até 2050. “E o Brasil tem condições de produzir o hidrogênio verde mais barato do planeta, segundo projeções de entidades globais como IEA, IRENA e Bloomberg, dado o grande potencial de geração fotovoltaica”, comenta.
O combustível pode ser produzido por meio de eletrolisadores, que, por sua vez, são alimentados por energia elétrica produzida a partir de energia 100% renovável, como a solar fotovoltaica. Trata-se de uma grande oportunidade de reduzir emissões de gases de efeito estufa e outros poluentes de vários processos industriais e de outros setores como transporte e setor energético.